quinta-feira, 1 de maio de 2014

É quase como um dos meus sonhos. Meus braços estão em torno de seu pescoço, e os dele, na minha cintura. Estamos nos beijando. Apaixonadamente. Logo, as mãos abandonam seus lugares iniciais e começam a passear pelo corpo, tanto as deles no meu quanto as minhas no dele. As vezes, ele para o beijo para beijar meu pescoço, e juntamente com as suas mãos bobas, me arrancam profundos suspiros. O mesmo com ele, quando faço a mesma coisa. Parece que já estamos nisso faz tempo, e não queremos parar. Nesse momento, aqui, beijando o garoto que mais amo no mundo, começo a entender o que é a sensação de eternidade dentro de um tempo limitado, pois apesar de ter um começo, e de saber que isso terá um fim, tudo parece infinito. Eu me sinto infinita. E eu sei, que quando esse momento acabar, teremos que no separar, sei ele terá que voltar para 121 km longe de mim e também sei que ele pode ainda hoje ficar com outra pessoa, como se isso não tivesse significado nada pra ele. Mas agora, eu não quero pensar nisso, eu só quero pensar em como eu gosto da sensação que ele me dá toda vez que me toca, em como é adorável o jeito em que ele ri no meio do beijo, e consegue logo em seguida me tirar o ar, em como eu amo ele e em como eu quero essas sensações gravadas em minha mente, porque eu não sei quando eu vou ter isso de novo. Não sei nem se vou ter isso de novo.

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